Como Escolhi Meu Intercâmbio para a Irlanda: Pesquisa, Negociação e Planejamento

No post passado, contei como comecei a sonhar em fazer um intercâmbio na Irlanda. Hoje, vou falar sobre a fase em que comecei a pesquisar valores e tudo o que seria necessário para transformar esse sonho em realidade. CLIQUE AQUI  se você perdeu essa parte da história.

A Fase de Pesquisa

Minha pesquisa foi intensa e abrangente. Eu buscava informações de todas as formas possíveis: fazia perguntas em agências de intercâmbio sempre que tinha a oportunidade, aproveitava até idas ao banco para resolver pendências, e, claro, a internet foi uma grande aliada.

No entanto, o que realmente fez a diferença foi descobrir o www.edublin.com.br . Eles não só tinham artigos super completos sobre a vida na Irlanda, mas também parcerias com agências de intercâmbio. Preenchendo um formulário, era possível receber contato direto dessas agências, o que facilitava muito o processo de negociação. Além disso, o e-Dublin também tem um canal no YouTube, onde oferecem várias dicas práticas para intercambistas, o que me ajudou muito a entender os detalhes do processo.

Negociando Condições e Pagamentos

A partir daí, comecei a negociar as condições e formas de pagamento. Coincidentemente (ou talvez não), as melhores ofertas vinham de agências localizadas em São Paulo, onde eu morava na época. É importante saber que existem várias formas de pagar por um pacote de intercâmbio para a Irlanda. Pode ser o pacote completo ou parcelado. Geralmente, o pacote inclui:

        • Curso de inglês;

Passagens aéreas de ida e volta;

Seguro saúde;

Acomodação por pelo menos uma semana.

Eu optei por negociar cada detalhe. Visitava diversas agências, levava os orçamentos para casa e usava os preços de uma empresa para negociar com outras. No fim, acabei fechando com a agência que ofereceu o melhor pacote. Mas, para isso, precisei mostrar que tinha uma oferta mais barata, o que me ajudou a conseguir um valor ainda melhor.

Planejamento Financeiro: A Reserva dos €3.000

Enquanto fazia essa pesquisa, trabalhava para poupar o valor necessário. Além do pacote de intercâmbio, é obrigatório que cada intercambista tenha em mãos €3.000 ao entrar na Irlanda. Esse valor não é pago a nenhuma instituição, mas serve como garantia para sua manutenção até conseguir um emprego por lá.

Uma dica importante é ficar de olho na cotação do euro e ir comprando aos poucos, aproveitando as oscilações para pagar menos. Infelizmente, deixei para a última hora e acabei perdendo cerca de €1.000 por causa da alta na cotação. Naquela época, o euro estava a R$2,70 – um valor que hoje seria um sonho para qualquer intercambista.

No próximo post, vou compartilhar como consegui poupar €6.000 – o dobro do valor exigido pela Irlanda – em apenas 18 meses. Foi um desafio, mas com muito planejamento e foco, foi possível!  CLIQUE AQUI para o proximo post!

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